Report YCS São Paulo – 19º lugar

E não é que realmente teve YCS no Brasil, rapaz! Tivemos 346 jogadores de todas as partes das américas, sei que é uma média muito inferior aos grandes torneios que vemos rolar nos Estados Unidos, em outros países da América Latina e por toda a Europa, mas foi um grande passo para a consolidação do jogo no país e o nível sempre é muito alto.

Dia 0

Vou começar falando de como foi a saga para a galera de São José dos Campos poder ingressar no evento. Era uma sexta-feira de trabalho pós Carnaval e decidimos ir mais cedo para fazer a pré-inscrição e não ter que correr durante o sábado de manhã correndo o risco de ficar de fora. Resolvemos sair da cidade as 16h, imaginei que chegaríamos a tempo e que tudo aconteceria conforme o planejado, mas a vida é uma caixinha de surpresas e a gente acaba tomando uns socos no meio da cara para aprender a não ser tão esperançoso.

Entre congestionamentos bizarros, rotas interditadas por conta de obras que o Google Maps não sabia, acidentes, uma chuva torrencial sinistra e algumas falhas humanas, acabamos chegando no saguão de inscrição exatamente às 18:59 (as inscrições eram até as 19:00), por pouco quase perdemos o dia ficamos sem nossos Tokens de lembrança (aliás estou procurando eles em troca, se estiverem negociando entrem me contato hehehe). Até tirei um print assim que sentimos a porta batendo atrás de nós.

Just in time!

Missão cumprida, fizemos nossa pré-inscrição, jantamos na praça de alimentação, cumprimentamos uns amigos, fizemos algumas trocas e fomos ao hotel em que fizemos a reserva e tivemos uma surpresinha, digamos que peculiar, com uma cama espelhada, foi um tanto constrangedor, mas pela localidade e preço era o que tinha para o dia haha pelo menos havia uma cama para cada um. Isto só não foi tão estranho quanto o “brinde” encontrado pelo amigo Thiago Daros (BOB) no banheiro de seu quarto, um pote de KY hahahaha

Dia 1

Vamos direto ao assunto, usei a seguinte build:

Monsters: 23
1 Mermail Abyssleed
1 Tidal, Dragon Ruler of Waterfalls
2 Mermail Abyssmegalo
3 Mermail Abyssteus
1 Atlantean Dragoons
1 Mermail Abyssturge
2 Aqua Spirit
3 Mermail Abysspike
3 Mermail Abysslinde
3 Mermail Abyssgunde
2 Atlantean Marksman
1 Mermail Abyssocea

Spells: 7
1 Dark Hole
3 Mystical Space Typhoon
3 Upstart Goblin

Traps: 10
3 Abyss-sphere
1 Abyss-squall
2 Breakthrouh Skill
3 Reckless Greed
1 Torrential Tribute

Side deck: 15
3 Maxx “C”
2 Ghostrick Jackfrost
1 D.D. Crow
2 DNA Surgery
2 Light-Imprisoning Mirror
2 Fairy Wind
3 Overworked

Extra Deck: 15
1 Mermail Abyssgaios
2 Mecha Phantom Beast Dracossack
1 Number 11: Big Eye
1 Bahamut Shark
1 Number 101: Silent Honor ARK
1 Diamond Dire Wolf
1 Evilswarm Exciton Knight
1 Lavalval Chain
2 Abyss Dweller
1 Leviair the Sea Dragon
1 Mechkipped Angineer
2 Mermail Abysstrite

1ª Rodada – (Hieratic Rulers)
G1: Meu oponente começou, setou um monstro e passou, resolvi Megalo descartando Marksman, invoquei um Teus, invoquei um WATER qualquer, tributei pelo efeito do Megalo e causei 6500 de dano, venci logo em seguita.
Ele sequer esboçou vontade de sidear e resolvi retribuir o favor.
G2: Ele setou um monstro novamente e resolvi Abyssmegalo descartando Marksman e buscando Abyss-squall, destrui seu Divine Dragon Apocralyph, baixei Abyssteus e encerrei com um Abyssgaios no campo, uma Abyss-squall e uma Breakthrough Skill setada. Ele começou a combar e fui deixando até ele ficar com o seguinte campo: Red-Eyes Darkness Metal Dragon, Gaia Dragon, the Thunder Charger, Stardust Dragon e então invocou um Chaos Sorcerer sem nada na mão. Após ele tentar remover meu Gaios e eu negá-lo ele desistiu, uma baita falta de atenção.

1-0

2ª Rodada – (Gravekeeper)
G1: Eu perdi este jogo pois o juíz disse que eu não poderia dar alvo em um monstro meu pelo efeito da Abysstrite enquanto o Necrovalley estava em campo, eu tinha uma Mystical Space Typhoon guardada, mas resolvi não ativar, perdi pouco depois.
G2: Fui destruíndo recurso por recurso com a triangulação de Pike, Turge e Marskman e ganhei facilmente.
G3: No meu segundo turno resolvi Sphere>Linde>Pike e ele deu Fiendish, no meu turno invoquei outro Pike descartando Marksman e tomei outra Fiendish Chain, fiz um Evilswarm Exciton Knight e desta vez recebi uma Solemn Warning, graças a estas trocas que a galera tanto tá falando sobre “simplified game state” pude retirar toda e qualquer ameaça para futuras jogadas e venci por conta disso.

2-0

3ª Rodada – Felipe Saula (Bujin)
G1: Fiz conta errada e não o matei, mereci perder logo depois por falta de recursos.
G2: Venci com pouco esforço.
G3: Ele ativou no segundo turno Prohibiton chamando Abysspike, Prohibition chamando Abyssteus, tinha uma Royal Decree ativa e Kaiser Colosseum. Segurei o quanto pude e consegui limpar o campo dele, fiz a escolha errada de destruir a Decree para resolver minhas traps e o tempo acabou. Fui inflingindo o que pude de dano até o fim, quando poderia ganhar, comprei uma trap.

2-1

4ª Rodada – Victor Botacin (Harpie)
G1: Ganhei retirando recurso após recurso e fazendo os paranauês de sempre.
G2: Ele saiu com Dimensional Fissure e eu com Maxx “C”, baixou uma Cyber Harpie Lady e mais uma set, invoquei Atlantean Dragoons e bati cabeça removendo ambos, ele baixou uma Harpie Lady 1 e me atacou, baixei um Pike e bati, fui fazendo isto por conta de Hysteric Party, com a DFissure em campo ele jamais poderia ativar e fui limpando as harpias o quanto pude, quando veio a MST, destruí a fonte do problema e virei o jogo a meu favor.

3-1

5ª Rodada – Marcelo (Evilswarm)
G1: Perdi a primeira com um beatdown gerado por uma Warning que ele setou.
G2: Ganhei com facilidade resolvendo um Exciton Knight e o deixando com 1 na mão.
G3: Ele me deixou com 100 de vida, fiz um campo de Linde setada, duas Abysstrites em defesa e um Bahamut Shark atacando, ele baixou um Heliotrope, setou uma e passou, virei tudo para o ataque e ataquei, pois fiz a conta errada, ele ficou com vida ainda, setei um Abyssmegalo tributando a Linde e um das Trites. Ele conseguiu NÃO comprar um monstro em 2 turnos em que eu não pude comprar por conta das Reckless e venci em seguida por pura sorte.

4-1

6ª Rodada – Eduardo Neves (Harpie)
G1: Retirando recursos, não baixando monstros para evitar Icarus Attacks, vitória.
G2: O side dele simplesmente não veio e quando não vem side a partida sempre é favorável ao Mermail.

5-1

7ª Rodada – Hector Lorenzo (Mermail)
G1: Controlei o campo e resolvi Lavalval Chain com Tidal, mas tomei um OTK pois resolvi guardar o Tidal na mão para tentar o mesmo no turno seguinte com Abyssgunde.
G2: Abri porcamente com duas Aqua Spirit, Breakthrough, Dark Hole e Abyss-sphere, a Sphere que poderia me salvar tomou um MST em resposta, aí já viu.

5-2

8ª Rodada – Mohamad Amin (Evilswarm)
G1: Lembro pouco, mas venci.
G2: Tomei outro beatdown patrocinado por Heliotrope e perdi em seguida.
G3: Ele encerrou seu turno com um Ophion e um Thunderbird setando uma Infestation buscada pelo Ophion, dei MST na outra setada, uma Soul Drain, ativei Sphere e no próximo turno encerrei com Dracossack, ele fez 101, roubou meu Dracossack e se segurou o quanto deu na top draw, mas eu já tinha Tidal no cemitério e muitos recursos.

6-2

9ª Rodada – (Inzektor)
G1: O cara lá pelas tantas ativou Pot of Duality e pegou o deck como se fosse buscar com o Inzektor Centipede olhando a última carta, e eu falei “tudo bem, é só retornar o deck e resolver a Duality” e foi então que ele embaralhou o deck. Chamei o juíz e ele não deu Warning, mas começou a assistir ao jogo para prestar atenção para outro deslize do adversário. Tomei um OTK em turnos depois.
G2: Breakthrough Skill em Cardcar D, outro em Dragonfly chave e vitória.
G3: Ele setou 5, invoquei o Pike descartando Marksman, ele não ativou nada, depois ele voltou atrás e ativou Torrential Tribute, o rapaz me tirou do sério, depois de meia discussão eu liguei o foda-se e só disse “Tá, tá”. No meio do jogo ele estava com 4 setadas, invocou um Centipede e equipou o Hornet com seu efeito, ativei Overworked. Ele ativou Call of the Haunted e eu fiz uma cara de tristeza, ele sorriu, repetiu a jogada equipando Hornet e ativei outra Overworked, eu tinha uma Breakthrough Skill setada e um Torrential, venci logo em seguida.

7-2

Terminei na 19ª colocação, portanto o YCS acabou logo alí para mim, o jeito seria ir no domingo para realizar trocas e me divertir um pouco mais com o evento.

So close

Eu sei que o carinha de Inzektor não fez por mal em olhar o deck ativando a Duality, porém o fato dele ter visto a carta que não compraria e tê-la embaralhado me causou revolta e chamei o juíz para tentar resolver, nenhuma pena foi aplicada e acabei perdendo o jogo, por outro erro da arbitragem fui prejudicado e quase saí num prejuízo maior, como foi contra o Gravekeeper.

Joguei realmente mal grande parte do campeonato, dei brecha contra o Gravekeeper, perdi um game e, consequentente a Match contra o Bujin (que me proporcionou um desempate horrível), poderia perder facilmente para um Cowboy ou um monstro de 1700+ de ATK para o Evilswarm, mas ainda sim fiquei no quase. Fica como experiência para os próximos torneios.

Dia 2

Estava realmente chateado por não ter conseguido o top, foi realmente por pouco, mas assumo toda a culpa por falhar, arrisquei demais e este é o preço para quem abusa da sorte enquanto precisa ter calma e optar sempre pelo caminho seguro.

Ameacei jogar o 3 vs 3, depois queria jogar o Regional, mas fiquei trocando, fechei meus Noble Knights, meu Mermail Full Foil (terei uma semana para curtir, já que a lista sai em menos de 10 dias) e lá pelas tantas resolvi jogar o Win-A-Mat por não precisar preencher decklist (sim, a maior dificuldade que enfrentei no domingo foi a preguiça causada pelo fracasso do dia anterior.

O Ivan chegou ao meu lado e já disse que a final seria entre eu e um rapaz chamado Guilherme, do Rio de Janeiro, O Astro estava certo haha a final salvou meu dia e ocorreu da seguinte maneira:

G1: Ele setou 5, baixei um Pike, adicionei algo e fui batendo com ele por uns 4 turnos seguidos e ele começou a setar os monstros, um Plaguespreader, depois outro Plaguespreader, ganhei dois turnos depois.
G2: Ele abriu com Lyla tombando Malicious, invoquei Atlantean Dragoons, destruí a Lyla e setei duas Sphere, o imprevisível aconteceu e ele não retirou as Veilers do Main deck, tomei uma Black Rose Dragon com uma na mão, aguentei uns turnos, mas não foi o suficiente.
G3: Este foi o momento mais épico do jogo, se fosse uma final maior com certeza seria tipo ganhar de Exodia do Kaiba no desenho haha comecei com um Pike descartando um Leed, tomei Veiler, bati e passei, ele atacou Pike com Lyla dando 100 de dano, em seu próximo turno ele atacou uma Linde dando 200 de dano e na minha vez fiz uma jogada e encerrei somente com Dracossack em campo. Ele começou o turno dando um D.D. Crow seco em meu Leed, invocou um Dark Armed Dragon e ativou Call of the Haunted designando Zombie Master como alvo, dei Maxx “C” em resposta, ele disse “Vou fazer o YOLO, porque senão a gente vai ficar aqui a tarde inteira aqui”. Ele invocou um Zombie Master, fez um Lavalval Chain, usou efeito do Destiny Hero – Malicious e Plaguespreader Zombie, etc etc, só sei que o campo final dele era: Crimson Blader, Scrap Dragon, Lavalval Chain e Dark Armed Dragon, no meu campo havia apenas um Mecha Phantom Beast Dracossack, agora sem nenhum Token ao seu lado. Se ele me atacassecom tudo eu ficaria com 100 de vida [200 (2800 do Crimson – 2600 do Dracossack) + 2800 (Scrap) + 1800 (Lavalval) + 2800 do (DAD) = 7600] contra meus 7700 de vida (ele marcou que eu tinha 7300, mas eu não sou trouxa), e então resolveu fazer o efeito do Plaguespreader Zombie ficando com nada na mão. Já havia comprado mais de 10 cartas pelo efeito do Maxx, mas nenhuma me salvaria a vida. Eis que no Special Summon do Plague eu compro ELE, o terror supremo, o sanguinário, o cruel ganhador de playmats: Ghostrick Jackfrost! Até separei ele do monte de cartas que estava em minha mão para mostrar pra ele. Fui atacado pelo Crimson Blader no meu Dracossack, em seguida ele bateu com o Plague, bateu com o Lavalval e quando atacou com Dark Armed Dragon e tomou o Jackfrost, que ele nem sabia o que fazia, o rapaz ficou arrasado. Em seguida ele bateu no Jack com o Scrap Dragon, sincronizou o Plague com o Scrap e fez um Leo, the Keeper of the Sacred Tree. Em meu turno invoquei Heavy Infantry (fiz uma build diferente para jogar no domingo), com o efeito do Infantry invoquei uma Deep Sea Diva chamando Marksman do Deck, bati no Dark Armed Dragon com o Marks e invoquei o Armored Kappa, ativei seu efeito ganhando 1000 de ATK e destacando Infantry que destruiu o Crimson Blader com seu efeito, no próximo turno bastava baixar toda a minha mão e ativar minha Sphere para fazer Abyssgaios + Dweller e me livrar do Leo, setei uma MST, um Breakthroug Skill e uma Sphere, mas após sacar uma, ativar o efeito do Lavalval Chain deixando um Black Luster Soldier – Envoy of the Beginning no topo do deck ele concedeu. Para não dizer que eu saí de lá sem ganhar nada, ganhei um playmat belezura que ao menos ajudou a pagar a viagem.

Para fechar

É indispensável dizer que o YCS foi um sucesso tanto pela parte da organização, quanto pelo modo que ocorreu o campeonato em si, eu realmente espero que este tipo de evento aconteça de forma mais frequente aqui no país, pois, apesar de pequeno, o público é muito fiel e, sem dúvidas, é uma forma de conquistar novos adeptos por aqui.

Também gostaria de ressaltar o como é bom ver a galera toda reunida mais uma vez, gente de todos os cantos do país, e de outros países também, todos se divertindo, trocando cartas e experiências. Para quem joga e gosta do jogo não tem como não gostar de algo tão bem feito como foi este evento. Parabéns à Konami e a Devir por tudo que eles fizeram por nós, players.

Ah, e parabéns ao primeiro brasileiro com título internacional no jogo, Carlos Henrique (CHSapo)! Também aos amigos Mário e Heitor Paoli por terem ambos vencido os playoffs e garantido suas cópias exclusivíssimas de Number 106: Giant Hand.

Agora é esperar pela lista que sai entre estas duas semanas para saber quais desafios estão por vir e preparar o que estou sentindo ser minha última build de Mermail para o Hotyugioh do dia 30 deste mês, vejo vocês lá! Até a próxima!

Mundial e palpites

Chegamos novamente àquela época do ano em que um ciclo se fecha e outro é aberto, fim de uma longa temporada competitiva e início de uma mais ainda mais competitiva, no entanto equilibrada, está chegando a Lista de Banidas e Restritas de Setembro de 2013!

O Blo-Gi-Oh! está parado sim, por motivos pessoais e também porque não há muito o que falar nesta ressaca pré-lista, o jogo criou dois titãs quase imbatíveis que se enfrentaram em quase todas, se não todas, as finais de nacionais e não seria diferente do mundial. Desde o Nacional Spellbooks ganharam a carta que os fez ser um deck Tier 1, junto com o lançamento do archetype Dragon Ruler que, somado a uma carta antiga chamada Super Rejuvenation e um amplo suporte que acompanha os dragões na Lord of the Tachyon Galaxy formou o melhor deck do formato, ou mais ou menos isso, eu acho Spellbooks um deck muito mais completo e versátil, no entanto decks com forças descomunais sempre têm fraquezas exorbitantes e por isso Dragon Rulers é o mais consistente e difícil de ser parado, o que foi comprovado ao longo dos resultados que todos pudemos observar.

Falando em resultados, parabéns a Shin En Huang pelo campeonato mundial (torci para ele por ser filho de taiwanês) e a David J. Keener III pelo segundo lugar! Huang mostrou que simplicidade nas escolhas durante a construção de uma build também surpreendem. A final deste mundial foi entre Dragon Rulers e Spellbooks, não entrarei em detalhes porque nenhum deles alteraria o resultado final, foi merecido e o melhor deck venceu.

Se você não assistiu à finais ao vivo, assista a gravação do stream aqui:

Abaixo a decklist de Huang feita pelo Deck Express:

Aos vencedores, as batatas

Legal, temos um novo campeão mundial de Yu-Gi-Oh!, mas, e o que será de nós, meros mortais? Bom, só nos resta esperar a lista de setembro para tentarmos nos tornar lendas no jogo em 2014 e é justamente sobre meus palpites que falarei agora.

Jogabilidade

Antes de mais nada vale lembrar que a Konami anunciou na semana passada que junto com a lista de banidas e restritas de setembro, haverá mudanças que prometem transformar nossos duelos em uma experiência mais prazerosa, posso listar por alto umas 10 teorias sobre o que poderia mudar para o jogo ficar mais dinâmico e prazeroso do que já é, mas meu palpite se limitará a um: Re-Draw. A regra adotada nos torneios selados do Battle Pack 2 consiste em que, em uma partida cada jogador tem o direito de, uma vez apenas, embaralhar a mão de volta no deck e sacar uma nova mão antes do começo de uma partida, caso tenha realizado o Re-Draw o jogador deverá fazer marcação na mesma ficha de resultados para que não haja um abuso do recurso. Vale lembrar que isto só pode ocorrer em 1 das 3 partidas possíveis por rodada, o que evita exageros e não altera em nada o jogo, apenas dá o direito de se livrar daquelas mãos horríveis que as vezes nos perseguem.

~la lista

Quando se fala em Lista de Banidas e Restritas começa aquela gigante discussão acerca do que deve ou não mexer. Aos ingênuos que acham que a lista é feita há um mês de ser divulgada, sinto desapontá-los, mas acredito que já planejaram até a lista de setembro de 2014, então não adianta ficar chorando e achando injusto, a Konami sabe o que faz, gostem ou não, e o que pode parecer estranho ou desnecessário é ou será justificável em um futuro próximo. Eu separo as cartas das listas em 3 categorias:
1- Necessárias: são aquelas que faziam o jogo ficar nas mãos de apenas 2 ou 3 decks, geravam vantagens absurdas e tornam o jogo em uma decisão de par ou ímpar, quem começa com essas cartas quase sempre ganha;
2- Nada pessoal, só negócios: são cartas fortes de archetypes antigos e que, pela Konami não fornecer mais suporte imediato ou em um futuro próximo, cortarão justamente para impulsionar vendas de novos produtos e fazer com que adotemos novos archetypes como nossos favoritos;
3- Correções: o jogo muda, e as vezes as cartas do ‘Nada pessoal, só negócios’, ou mesmo as ‘Necessárias’ acabam perdendo sua força com o tempo e voltam para fazer a alegria daqueles colecionadores de banidas e te dar a falsa impressão de que você é especial e por isso voltaram sua carta favorita.

Vamos falar de coisa boa, vamos falar de palpites?

Banidas
Em minha humilde opinião, apenas Card Destruction deve ser banida, a carta tinha potencial para deixar decks aleatórios, trolls e antidesportivos jogarem como variantes de Norleras, Empty Jar, Gishki FTK e Dark World, mas a partir do momento em que ela se vê quase que uma staple em um deck meta a coisa ficou muito mais séria. Não bastasse encher os Cemitérios com alimento para a Invocação dos Dragon Rulers, acabar com as cartas que o adversário segurava na mão para contra-atacar e ainda poder comprar exatamente o mesmo número de dragões descartados com a Super Rejuvenation é simplesmente lamentável. Sozinha não é uma carta que demonstra muito perigo no late game, mas a facilidade de comprá-la em uma jogada padrão dos Dragon Rulers pode torná-la em uma potencial condição de vitória no segundo turno, por essas e outras esta carta deve ser a única a ser excluída do circuito.

Restritas
Confesso que considerei diversas cartas como potencialmente ‘baníveis’, mas depois de parar para pensar vi que era apenas butthurt (dor de cotovelo para não traduzir ao pé da letra), nesta lista estavam: Number 11: Big Eye, Spellbook of Judgment e Super Rejuvenation. Para a alegria de alguns e tristeza de muitos não vão matar Dragon Rulers e/ou Spellbooks, ao menos não nesta lista, vão apenas ajustar para que não sejam decks autowin contra a maioria dos outros decks. Eu sempre falo que Brain Control foi banido por muito menos do que um Big Eye faz (considero Big Eye um Change of Heart buscável em certos decks), mas como ele ganhou um inimigo a altura chamado Master of Blades, provavelmente ficará a 1 para gerar aquele desconforto de ter que ser o primeiro a baixar o Big Eye e tê-lo roubado no próximo turno por um Big Eye do adversário.

Super Rejuvenation e Spellbook of Judgment são cartas que fazem os decks Dragon Ruler e Prophecy serem, respectivamente, decks muito fortes e sustentáveis, ou seja, mesmo gastando seus recursos você terá novos de volta no fim de cada turno, coisa que só eles dois são capazes de fazer a esta altura do campeonato. Ambas tem muito em comum, como por exemplo serem uma dead draw quando sozinhas e suas diferenças são justamente baseadas neste ‘contra’ das cartas, Super Rejuvenation precisa de um efeito dos Dragon Rulers para funcionar, já Spellbook of Judgment funciona com qualquer magia que seu oponente ou você ative. Por um lado Spellbook of Judgment parece ser a mais nociva, não? Discordo, a mecânica do deck Prophecy é que faz o potencial da Judgment atingir o seu máximo, então entendo que limitar o acesso à Judgment seja o melhor caminho, uma vez que a mesma carta que busca a Judgment é adicionada pela mesma para continuar gerando vantagens no próximo turno, acredito que Spellbook of Secrets e Spellbook of Fate é que pagarão pela força do deck, assim o jogador custará mais a ativar 3+ cartas de Magia em um turno sob o efeito da Judgment e no próximo turno terá que fazer um combo para extrair a Secrets novamente, e pensar numa forma de combar outra vez para extrair a Fate, que é a maior proteção do Prophecy. Isto mantém a qualidade do archetype, mas faz com que ele tenha que ser melhor gerenciado.

A Super Rejuvenation parece ser muito mais fácil de travar, no entanto o deck Dragon Ruler tem em média 23 dragões buscáveis dos quais muitos deles ativam efeitos de buscar outros ao se utilizar uma das cartas de aceleração do baralho, logo, é fácil buscar uma alternativa para usufruir de sua Super Rejuvenation que mesmo sendo uma dead draw, não significa que você estará numa situação ruim, ter a opção de Invocar um Monstro com 2800 de ATK em campo com um blefe atrás pode ser a melhor situação. No mais esta carta deve ir a 1 por sua força, 1 única cópia dela pode valer um jogo, no entanto dificultar a compra desta condição de vitória faz com que as coisas fiquem mais fáceis aceitáveis para os adversários.

Falei acima de cartas que considero ‘Necessárias’ para a saúde do jogo, agora falarei das ‘Nada pessoal, só negócios’, antes da Lord of the Tachyon Galaxy ser lançada Mermails e Fire Fists representavam o tier 1, com a perda de força dos atuais tier 1 eles ficariam em grande vantagem se continuassem do jeito que estão, por isso acredito que ceifarão os motores de ambos os decks: Atlantean Dragoons e Fire Formation – Tenki. Dragoons chega a ser absurdo e mesmo a 1 seu efeito é facilmente ativado do deck pela Undine, talvez além de deixar o Mermail mais lento a medida faça com que voltem a usar a carta que diga-se de passagem ainda é muito boa, já a Tenki é muito forte, a chegada do Brotherhood of the Fire Fist – Rooster pode e fará com que o deck seja muito jogado daqui pra frente no ocidente também e os novos Bujingi podem gerar um impacto no meta também, talvez mexer na Tenki seja uma alternativa mais para o futuro do que imediatamente depois da lista.

Semi-restritas
Quase sempre as semi-restritas hospedam as cartas ‘Nada pessoal, só negócios’ ou cartas que a 3 fazem combos antidesportivos e como não há nenhuma assim no momento não adianta muito discutir o que vai ou não parar por aqui, a melhor situação seria alguma das listadas acima vir parar aqui, o que pode significar que na próxima lista rodarão de vez e seus respectivos decks serão extintos ou congelados no meta por um bom tempo.

Ninguém é de ninguém
As cartas não mais limitadas são sempre correções, não me arrisco a chutar nesta categoria pelo simples fato de que são cartas inexpressivas para o meta.

Bom galera, é isso! O post ficou grandinho, mas acho que consegui soltar tudo que estava segurando neste tempo de ausência, espero que tenham gostado, sintam-se a vontade de deixar nos comentários o que acham que a lista deve mexer. Obrigado e até a próxima!

Report WCQ – Top 8 Nacional 2013

Olá duelistas! Hoje é dia de falar do torneio mais importante do país: o Nacional! O evento aconteceu nos dias 25 e 26 de maio no SP Diversões e contou com mais de 220 participantes de todas as partes do Brasil, uma época para rever amigos que moram longe, trocar cards, experiências e treinar a paciência com uma coisa que parece estar cada vez mais forte a cada ano que passa: a desorganização.

Atraso, falta de premiação, juízes despreparados e todos aqueles empecilhos que acabam ofuscando o brilho de um evento que tem tudo para os brasileiros mostrarem seu valor para a Konami e os duelistas de fora, no entanto o valor do brasileiro não se mostra em alta há um bom tempo. Mas tirando a parte ruim, foi tudo ótimo (!) rever e conhecer novos amigos de MG, PR, SC, RS, ES e de outros estados foi, como sempre, muito bom, pude fechar meu baralho, conseguir algumas estampas com as raridades que eu queria e poder comer naquele maravilhoso buffet sou gordo mesmo.

Você foi ao nacional? Deixe nos comentários o que achou do evento!

O nacional contou com 8 rodadas de muito cansaço, fome e alto nível (ao menos dos jogadores) e agora vamos ao que interessa, saber o que foi do “meu” nacional. Farei o report da minha jornada Pokémon até o top 8 e em um futuro post falarei mais sobre o deck que usei, vamos lá?

Dia 1

1ª Rodada

Edson (Six Samurai) Um rapaz que veio com a galera do RS, foi engraçado porque eu disse ser uma Mirror Match de Six Samurai por conta de nossos Playmats, acabei acertando qual deck ele estava jogando.
G1: Ele abriu com Smoke Signal buscando Kagemusha e logo em seguida pediu se poderia mudar o alvo, é claro que não permiti, então ele fez Normal Summon de um Elder, ativou Asceticism e terminou com Shi En em campo com 3 setadas atrás, uma vez ativado o efeito do Shi En, fui atiçando a backrow dele e ele respondia ativando as cartas, foi então que gastei meu Typhoon na última setada, fiz um Number 11: Big Eye e aí “deu ruim” para ele 1-0

G2: Ele encerrou o turno com Beast, Barkion e umas 10 no Cemitério, seria uma lástima se eu estivesse com outro deck, senão Mermail! Mas a verdade é que minha mão estava fraca e o coração das cartas acabou me ajudando, comprei uma Diva que me presenteou com um Gungnir e, graças ao Heavy Infantry, consegui destruir os dois monstros dele com facilidade, bati e setei uma Sphere. Ele fez Shi En, Invocou o Grandmaster e desceu um Shogun logo em seguida, bateu cabeça com o Shi En, enviou o Grandmaster e bateu com o Shogun, achei que ele tinha levado este game, até que comprei Tidal, Dragon Ruler of Waterfalls, e me lembrou do por quê optar por esta build, bati no Shogun e passei, ele não comprou nada e passou, desistindo em seguida. 2-0

1-0-0

2ª Rodada

Heitor Paoli (Exodia) Um amigo do Facebook que conheci pessoalmente no evento, super gente fina.
G1: Ele começou com 3 setadas, no meu turno setei Abysslinde e passei, ele ativou 2 Upstart Goblin e passou, eu vi que daí vinha confusão e comecei tentar a atacar, uma hora ele deu Battle Fader e na Main Phase 2 dei Heavy Storm (para ele não poder ativar Threatening Roars), no entanto o juíz super entendido permitiu. Ao longo do jogo foram Wabokus atrás de Threatenings com alguns Thunder of Rulers para eu ter ideia do quanto eu não estava preparado para este tipo de match. A partir do momento em que ele estava com mais da metade do deck nas mãos percebi que não era um Final Countdown e pela lógica só poderia ser Exodia, então dei Dark Hole nos meus monstros para buscar o algoz da match: Abyssleed! Aí foi descarte atrás de descarte, só não contava que eu teria um dedo tão ruim para acertar apenas Swift Scarecrows, Battle Faders e traps, ele estava com duas cartas no baralho e perguntei se havia perdido, ele setou uma e eu afirmei, agora eu perdi, ele ativou seu Jar of Greed e ganhou na última carta. 0-1

G2: Fiz um Leed no primeiro turno e fui removendo os recursos dele, apesar do azar ter permanecido na hora de enviar seus cards da mão para o cemitério ele não conseguiu gerar vantagem e acabei ganhando depois de dar um Mind Crush falando Perna Esquerda do Proibido, errando, olhando a mão dele e ativando um segundo Mind Crush. 1-1

G3: Baixei Leed no segundo turno e controlei até descartar a cabeça. 2-1

2-0-0

3ª Rodada

Gustavo (Dino Rabbit) Um garoto novinho, mas me deu um baile, fiquei feliz de ter alcançado o top 8.
G1: Ele começou com Thunder King Rai-Oh, não há muito o que dizer, TKR com backrow é complicado para Mermail. 0-1

G2: Fui forçando ele a ativar seus efeitos até que se encerrou o grind e ele tinha um Dolkka em campo com dois materiais, as Fiendish Chains mostraram seu valor nesta hora e graças a uma Diva que sobreviveu a um ataque, consegui fazer um Dewloren, retornando a Fiendish Chain para minha mão, atacando para tomar uma Dimensional Prison, e então foi a vez de Imperial Iron Wall mostrar sua eficiência. 1-1

G3: Ele saiu tão bem quanto no primeiro game e conseguiu se manter com a backrow e alguns vanillas. 1-2

2-1-0

4ª Rodada

Lucas (E-Hero) Não o conheci muito bem pois estava rolando uma Acrópole na hora para meter o pau na desorganização em todas as mesas.
Aqui rolou um lance que me deixou fulo quanto à desorganização, já estava em meu segundo turno e havia feito o combo Sphere>Linde>Pike descartando Dragoons e adicionando Marksman e Megalo no turno dele e eis que informam no microfone que não estava valendo nada, zeraram os cronômetros, anunciaram uma decklist check em alguns jogadores e ficamos parados mais de 20 minutos, quando voltamos um já sabia o baralho do outro e eu já não tinha uma vitória quase certa.
G1: Lembrou pouco, minha mão veio oposta à da rodada que desconsideraram. 0-1

G2: Estávamos naquela trocação até que ele bateu em uma Linde setada e tentou ativar Soul Drain quando já havia ativado o efeito da minha Sirena, Damage Step não dá né amigão, no meu turno usei minha Typhoon e o OTKei. 1-1

G3: Desta vez foi ele quem saiu com uma mão pobre, fui tirando casca até vencer, depois ele me mostrou a mão e as próximas do deck, só magias e armadilhas. 2-1

3-1-0

5ª Rodada

Cristopher (Dino Fist) Um torcedor colorado gente boa de Porto Alegre.
G1: TKR e uma fortaleza de backrow, consegui forçá-las até conseguir tirar o Rai-Oh de campo com um Tidal salvador, nossas mãos estavam horrendas. Lá pelas tantas estava com um Gaios em campo, ele transformou suas Tour Guides em um Acid Golem e o destruiu, turnos depois fiz um Big Eye, roubei o Acid Golem e comecei a bater e tomar 2000 até que fiquei com 500 de vida, minha Fiendish Chain me ajudou mais uma vez a neutralizar uma ameaça e desta vez foi um Bear, baixei uma Diva invocando um Infantry do deck, fiz um extra Normal Summon de um Marksman e tentei fazer uma Black Rose, até que descobrímos que não poderia fazer Special Summon mesmo que o Acid Golem tivesse materiais, mas como o game state poderia ser facilmente resolvido, retornamos até a hora em que baixei a Diva sem poder ativar seu efeito, ataquei com tudo e acabei vencendo. 1-0 (Tomei meu primeiro Warning na história do jogo :T um misplay que dependendo do game state me levaria à derrota ou até pior, por isso é muito bom checar o efeito das cartas, principalmente das que se pega do adversário).

G2: O side dele veio lindamente para me parar. 1-1

G3: Ele abriu com backrows protegendo um Banisher, mas meu Dragoons deu conta até eu descobrir que desta vez o side não tinha vindo para ele, o tempo foi encerrado e nos turnos finais consegui OTKá-lo. 2-1

4-1-0

6ª Rodada

Reinaldo (Inzektor) Ele começou com graça pegando meu bloco de anotações para desvendar qual deck eu estava, achei uma baita falta de respeito, mas não tem nada não, aqui é muito mais OTK do que ele esperava!
G1: Ele começou com Summoner Monk descartando Zektakaliber, puxando Armageddon Knight, mandando Inzektor Hornet para o Cemitério, invocando o Lavalval Chain e deixando o Dragonfly no topo, no tudo ou nada é matar ou morrer, tentei o OTK e até agora ele deve estar triste por ter feito uma das únicas vezes o primeiro movimento do OTK do deck dele e acabar morrendo na praia. 1-0

G2: Ele começou com um Hopper equipado com Zektakaliber e Hornet com uma setada, destrui a Zekta para ele não voltar nada, invoquei um Mermail nível 7 descartando Marksman para destruir a setada, bati e ficamos num passo-passo até que tinha a mão perfeita para enfrentar Gorz, desci tudo e bati, ele acabou com Gorz no campo e eu com Gaios e a turminha toda do lado. Uma hora eu sabia que ele havia adicionado o Dragonfly para a mão, ele tentou me fazer gastar recursos, fez um Ladybug equipado com Giga-Mantis e bateu um dos meus Sirenos, mas sabendo que sem Dragonfly os Inzektors não fazem nada, guardei uma Fiendish Chain especialmente para ele, quando o Gaios havia gastado seu último material ele invocou sua única carta: Dragonfly na esperança de tentar uma reação, eu lembrei da gracinha antes do começo do jogo e me dei o prazer de esperar ele dizer que ativava o efeito só para ver um rosto incrédulo novamente MUAHAHA, sou mau. 2-0

5-1-0

7ª Rodada

Felipe (Mermail) A primeira (e única) Mirror Match que tive no Nacional, no final ele me revelou que estava sem Dweller no deck, o que contribui e muito a meu favor.
G1: Ele setou uma em cada espaço e me passou, baixei Megalo descartando Marksman e destruindo o monstro, uma Linde, ele invocou Leed, dei Heavy na setada dele agora sem medo de Spheres, fiz Diva>Infanry, fiz um extra Normal Summon de um Marksman, tributei Infantry que por sua vez destruiu o Leed e corri para o abraço. 1-0

G2: Aconteceu tanta coisa neste jogo que eu não me lembro direito a ordem, tudo o que lembro é que ele me segurou com Bahamut Shark>Trite, e que o Tidal mostrou mais uma vez por que ele é tão apaixonante: fiz um Pike buscar uma Gunde e ativei o efeito do Tidal para enviar outro Pike para o cemitério, a Gunde o renasceu e fiz um Dweller, a partir daí fui dominando o jogo, principalmente após baixar o Crimson Blader, fui batendo até o momento em que dei Mind Crush chamando Megalo, errei e minha Gunde virou um Leed, no outro turno montei um Gaios para travá-lo totalmente e destruir o resto do campo dele, ele fez um Gachi e respondi com Sphere>Linde>Megalo na transição de fim de turno dele e para terminar o jogo tributei um Marksman, bati duas vezes no Gachi com o Megalo, usei o último efeito do Gaios, bati com o Crimson Blader, ativei minha segunda Mind Crush acertando o Gorz e vendo se havia outra hand trap, não havia. 2-0

6-1-0

8ª Rodada

Flávio Massami (Constellar) Um rapaz super engraçado que lembra muito um amigo meu que está no Japão, começamos a jogar e eis que tomo um Mind Control na Linde, ele começa a baixar um monte de Constellars (eu só conhecia os Exceeds e apenas de vista, tive que ficar lendo o efeito de cada carta), e avisam que soltaram a rodada errada, sério? WTF organizadores… depois descobri que cairíamos juntos novamente, começamos o jogo para ver quem alcançaria o top.
G1: Este jogo foi rápido, acho que o venci no segundo turno, mas não lembro de nada. 1-0

G2: Ele estava com o jogo quase ganho, mas segurei com o Tragoedia, ele deu um Breakthrough Skill nele e desceu o sarrafo em mim, fiquei com pouca vida, mas as poucas vezes que joguei contra Constellars no Devpro eu sabia que deveria segurar cartas para bixos que controlavam o campo, no caso ele tinha dois, um Ptolemy M7 e aquele rank 5 que voltava minhas cartas para a mão, então a Dark Hole que guardei desde a primeira mão me foi muito útil para poder dar o troco e OTKar. 2-0

7-1-0

Alcancei o corte do top e no segundo dia sabia que enfrentaria Ivan Júnior, O Astro, ou Mourão, que estava jogando de Elemental Dragons, a match que mais havia treinado ao longo das últimas semanas, e não é que a que a sorte foi me abandonar justo nesta partida (e eu também dei mole)?

Dia 2

Top 8

Ivan “O Astro” Júnior (Elemental Dragons) Um dos caras mais engraçados de sampa, acho que o segredo para ser um campeão é frequentar a Nitro Night que ele tanto fala, ano passado o Vinnys foi campeão e também frequenta a casa, no ano que vem dou uma passada lá antes do Nats
G1: A mão dele veio bem pobre, Marksman fez um estrago, ele segurou com um dragão, ele me fez gastar os efeitos do Gaios, invocou um Colossal Fighter, bateu cabeça com o Gaios e destruiu meu Dewloren, no próximo turno eu já tinha uma Diva e um Marksman para fazer Gungnir e levar a primeira. 1-0

G2: Minha mão veio boa, mas a dele também, acabei perdendo vantagem com os múltiplos Dracossacks, lembro de um misplay, não dei Gaios em um Dracossack revivido, errei pela segunda vez no torneio. 1-1

G3: Foi nesta hora que descobri que a sorte ficou no dia anterior junto com a Lua Cheia, comecei com a pior mão de todo o torneio, 3 Divas, Marksman e Salvage, até tentei esboçar alguma reação ou jogada para o próximo turno, mas não adiantou em nada, parei por alí. 1-2

O Ivan chegou à final e foi campeão numa disputa de jogadas erradas com o Fabinho, mas ambos são gigantes do jogo e mereceram estar lá, o que me confortou foi saber que perdi para o campeão, espero que consiga evoluir ainda e errar menos porque em um mês já tem Duel Shop!

O Nacional ficou resumido assim:
Pontos fortes:
– Meu primeiro Top 8 num torneio grande
– Rever gente de todo o país
– Terminar meu deck
– Fazer novos amigos
– Não pegar nenhum Spellbook
– Perder para o campeão

Pontos fracos:
– Perder no Top 8
– Perder a match que mais treinei
– Cometer dois erros, um que poderia ter me desqualificado, e outro que custou o top 4
– Desorganização típica brazuca
– Desidratar (Coca-Cola a R$4,50 não dá né, foi uma por almoço e me escorei no litrão de água do posto depois)
– Premiação parcial (Quero meu tapete do Dracossack e, principalmente, os restantes dos meus boosters, mas pelo andar da carruagem não adianta nem ficar ansioso graças a nossa adorável aduaneira).

E é isso pessoal, espero que tenham gostado de dividir minhas alegrias e dores através deste post, ainda esta semana postarei meu deck profile feito pelo pretigioso (sic) Wendell, ah, aliás os créditos de todas as imagens deste post são de sua página no Facebook, Wendellyugiohbrazil, valeu brother!