Melhoria contínua

Vamos ignorar que você só esteja lendo este post porque já joga Yu-Gi-Oh! e vamos dizer que você tem “um hobby” e queira competir em alto nível, ok? Então tá. Quantas vezes você pratica por semana? Minutos? Horas? Dias? Agora mais importante ainda, quanto desse período de tempo investido você se aprofundou, se empenhou em desenvolver melhor sua leitura do jogo, em formar novas saídas para problemas constantes e não errar os fundamentos básicos do hobby? Resumindo, quanto deste tempo todo você pode considerar que aprendeu algo?

Antes de continuar gostaria de me desculpar pela ausência no blog, este ano minha vida pareceu um touro mecânico, ora estava por cima da máquina tirando onda, ora no chão com a mão na coluna e vice-versa. Só agora as coisas se acertaram, mas isto não impediu que eu chegasse ao ápice do meu desleixo com meu físico (e sim, isto reflete muito sobre você e suas atitudes para quase tudo na vida), mas depois de me recuperar totalmente de qualquer problema físico, psicológico ou monetário, cá estou eu.

Muitas vezes nos deparamos com muralhas à nossa frente, gigantes, impenetráveis, mas se você trabalhar sua mente e “enxergar a verdade”, verá que os seus problemas só podem ser tão grandes quanto nós o fizermos. É quase como a cena da colher em Matrix.

Superar estes paradigmas que surgem diariamente em nossas vidas nos dá a lógica necessária para resolver os que hão de vir. Então não importa o quanto demore, se você tiver foco e lutar, as coisas se adaptarão a você.

Eu nunca joguei futebol na minha vida, sempre achei a maior perda de tempo até que, precisamente, em 2009 me entreguei à paixão nacional. Comecei a frequentar os estádios e “jogava” algumas partidas com a galera da faculdade e eis que tive um derrame no menisco lateral da minha perna esquerda. Não deu pra continuar praticando, mas ao menos pular de uma perna só na arquibancada ainda rolava.

O tempo passou e após tomar muito remédio para repor cartilagem, dezenas de sessões de fisioterapia e o diabo a quatro, agora estou 100%. Perdi 5 anos, mas não a vontade de ter uma condição física melhor que não seja por meio daquele programa de índio chamado academia.

~Eu voltei aos gramados~ (ansss) na semana passada e era o estereótipo do gordinho que era escolhido por último. Mal conseguia correr sem ficar bufando e tomei gol, dei passe errado e perdi bola como ninguém, poderia até jogar pela Seleção na Copa. Hoje, uma semana depois, já consegui correr melhor, não fiz muito, mas dei uma assistência numa bobeira do goleiro que até eu gostaria de ver o replay haha – tá, Henrique, mas este post é sobre YGO, “meu hobby” ou seus problemas? – Calma, fio, estou tentando chegar lá.

Voltando ao tempo que você investe no jogo, é muito fácil se acabar de jogar com amigos, no DN, Devpro, YGOPRO ou seja lá qual emulador do jogo você utiliza, mas até que ponto você tem feito isto com um objetivo em mente? Eu erro MUITO coisas simples após jogar algumas horas por conta do cansaço e é justamente onde tento focar durante meus treinos. Descobrir seu ponto fraco é o primeiro passo para você poder contorná-lo. Num torneio de 7 rodadas ficar cansado não é uma opção e tenho testado exaustivamente tanto os combos do meu baralho como tentado entender melhor a mecânica dos outros para poder desarmá-los.

Mas não basta só ter na consciência que você não pode errar. É preciso praticar o desapego, abrir mão de tudo o que não te faz melhor naquilo que se está compenetrado, compreender que se tem certos vícios no jogo (todos temos) e é preciso abolí-los, estudar e muito a mecânica dos decks que enfrentá (não preciso nem falar que você deve dominar totalmente o que se usará a esta altura, né?).

Este é o espírito do 改善 (Kaizen), ou melhoria contínua, seja no trabalho, na vida ou nas cartinhas, se você tem um objetivo, é necessário fazer alguns sacrifícios para que você evolua. Venho colhido bons frutos com este pensamento desde o ano passado e, apesar de não ter um resultado bom nestes últimos meses, domingo tem o último Duel Shop do ano e estou me empenhando para fazer o meu melhor, se tiver algo de bom para compartilhar podem apostar que compartilharei com vocês na semana seguinte.

Agora fica um resumo para quem procurava alguma inspiração ou um lembrete de como enfrentar o meta.

Burning Abyss
Explosivo e pronto para reagir a quase qualquer situação, simplesmente faça monstros fortes e vá eliminando os monstros deles, atente às traps PWWB/Karma Cut. Tome cuidado para não baixar cartas no campo a ponto da Burning Lake of the Burning Abyss te deixar numa situação em que não há volta.

Qliphort
Não. Deixe. Eles. Completarem. As. Escalas. Destruir Qliphort Scout ajuda muito no começo do jogo. Se o jogo se estender a Qlimate Change deles não dará a mínima para o que você destruiu, então o segredo é bater MUITO enquanto pode, pois falta de vida é a maior dificuldade que o deck enfrenta nesta mesma etapa. O problema é que eles batem muito mais com muito menos nesta hora.

Shaddoll
No geral, NUNCA deixe um monstro do Extra Deck dando sopa no campo. Esteja preparado para jogadinhas surpresa com El Shaddoll Fusion, se o jogador for esperto ele sempre a terá de backup para uma eventual resposta do adversário.
Se utilizarem Artifacts – procedimento padrão, se você é esperto já não ia gastar suas Mystical Space Typhoons em qualquer coisa só porque tinha a possibilidade, contra Artifacts isto é apenas inadmissível.
Se utilizarem Chaos Dragons – não saia setando todas as cartas na esperança de ativá-las, Denko Sekka ganha e ganhará muitos jogos contra quem se desespera.
Independente da build que utilizarem o Shaddoll pune muito o adversário, se não se desesperar e identificar qual build o adversário está usando, fica fácil evitar as dores de cabeça.

Satellarknight
É um deck de controle com uma trap que responde a qualquer ativação, também tem monstros XYZ muito fortes que limpam setups, mas se eles não adicionarem ou não fizerem Special Summon do Graveyard, você ganhará sem dificuldades.

Rogue decks
Sem Special Summon ou a floodgate certa, eles não ganharão. Impeça o spam de monstros e destrua as floodgates, GG.

Bom, é isso. O texto ficou grande, mas acho que pelo tempo que fiquei sem postar nada é um modo de agradar o blog. Sinto muito leitor haha até a próxima e bom Duel Shop!

A arte do vazio

Fiz kendo por alguns anos e, apesar de não ter levado adiante minha vida neste esporte por motivos físicos, levo muito do que aprendi lá comigo. Ainda quando kendoka li Go Rin No Sho (O Livro dos Cinco Anéis) escrito por ninguém menos que Miyamoto Musashi que era dividido em 5 capítulos: Terra, Água, Fogo, Vento e Vazio, onde ele fala sobre diversos conceitos aplicáveis tanto dentro quanto fora dos campos de batalha. O capítulo mais importante, assumindo que se leu e assimilou todos os outros capítulos é o Vazio, onde tudo o que se aprende é “esquecido”, não ao pé da letra como à primeira vista parece ser, mas sim libertando o leitor de conceitos fixos, dando asas à imaginação e, principalmente, ao coração, à intuição, à necessidade para nos guiar na hora das decisões. E é justamente isto que quero abordar hoje, a maneira como devemos proceder quando não cabe mais a nós o rumo de uma partida ou quando precisamos impor ainda mais pressão sobre o adversário utilizando apenas de blefes.

Na derrota

Imagine estas situações: 1- você já viu que estava com o jogo perdido, desistiu com a mão repleta de cartas, olhou a primeira carta do topo do deck e viu que se tivesse mais um turno poderia virar a maré a seu favor; 2- você começa com cartas de reação como por exemplo Mystical Space Typhoon, mas passa a vez sem setá-la com medo de removals do adversário, no turno do adversário toma um OTK; 3- seu adversário tem um Monstro com 2700 de ATK no campo e você tem uma Mirror Force setada com 3000 pontos de vida, ele ataca e você ativa a Mirror, no próximo turno ele baixa um Monstro com mais de 300 de ATK e vence o jogo.

Todas estas situações acontecem diversas vezes durante um campeonato e todas elas tem algo em comum: apesar de não garantirem uma posição boa para você no jogo, caso você tivesse feito um blefe ou uma finta, elas forneceriam uma possibilidade para você se recuperar mais para frente, nada mais justo quando já se está prestes a jogar a toalha, não? Você poderia ter agido de forma diferente em todos os exemplos para, no mínimo, forçar uma ação diferente do adversário, afinal para quê facilitar se você pode induzí-lo ao erro? Hoje em dia é muito arriscado esperar por um milagre, as vezes o milagre pode ter acontecido na mão do seu oponente e você terá que correr atrás do prejuízo em outra partida.

Sempre que penso em uma jogada precipitada eu mentalizo o “E se…”, “e se meu adversário tiver com um Dark Hole?”, “E se ele estiver com uma Tsukuyomi e virar para baixo meu Monstro que está controlando o passo do jogo?”. “E se” é uma pergunta simples, mas sabendo qual deck o adversário está usando e as cartas que já estão em domínio público, estas informações podem levar a uma vitória certa, então e se você tivesse agido de outra maneira naqueles 3 casos que citei alí em cima?

Eu, particularmente, agiria das seguintes formas: 1- setaria o máximo de cartas que pudesse, se eu tivesse uma carta de Monstro forçaria o oponente a Invocar mais Monstros para vencer, se estivesse com Magias e/ou Armadilhas, setaria umas 2 para não demonstrar desespero, se tivesse um Monstro e uma ou mais Magias/Armadilhas, provavelmente teria chance de me recuperar no próximo turno, pois dificilmente um adversário arriscaria perder o campo para uma Torrential Tribute ou Mirror Force quando já está com o jogo quase ganho; 2- setaria sem nem ao menos pensar, apesar de hoje Mystical Space Typhoon estar em baixa, elas são muito importantes em partidas contra Fire Fists, Dark Worlds, GKs, Dragunities, entre muitos outros, e se o adversário tiver a oportunidade de bater direto ele o fará sem medo, foi-se o tempo em que Gorz, Tragoedia e afins eram grandes surpresas, hoje tem um tal de Big Eye que pode fazer sua própria defesa virar uma arma contra você mesmo e acelerar o próprio fracasso; 3- eu sempre penso “Para que gastar um recurso se ele não é necessário no momento?”, é o que aconteceu, você tem 3000 Pontos de Vidas e seu oponente tem um Monstro com 2700 de ATK, você não irá perder neste turno, então para quê dar a Mirror Force? Nunca conte com a carta do topo para virar um jogo, se sua única jogada boa era uma Mirror setada, não gaste a menos que seja uma questão de vida ou morte na partida, se a pessoa tivesse guardado a Armadilha para depois teria dois turnos ao invés de 1 para tentar mudar sua situação.

Na vitória

Você também pode blefar quando está ganhando uma partida e isto pode realmente complicar a vida do adversário caso ele caia na sua lábia. Caso você saiba que seu adversário não usa proteção com Magias/Armadilhas, sete suas Typhoons ou sua Heavy Storm para forçá-lo a gastar seus recursos nelas. Se você tem alguma hand trap, por exemplo Effect Veiler, e outra carta que tenha um efeito similar e compatível, leia-se Breakthrough Skill, sempre use a que está setada (ou já esteja no campo) pois há uma grande chance de seu oponente estar testando suas defesas antes de fazer um ataque de verdade, logo, você terá uma Effect Veiler pronta para negar uma segunda tentativa do oponente reverter sua situação, que dificilmente ele irá obter sucesso.

Existem diversas maneiras de blefar e jogar com absolutamente nada nas mãos e para isto não é necessário seguir uma dica ou outra em específico, basta você seguir sua criatividade e analisar em que passo o jogo está, apenas com isso você poderá se manter em uma posição favorável ou evitar piorar, caso já esteja em uma posição desfavorável. Cabe a você deixar o vazio te guiar e você tomar a decisão certa, quando não se há mais nada a fazer, faça o que puder, apenas não facilite.

As Sete Ferramentas do Duelista

Olá duelistas! Eu sei que muitos de vocês sabem de tudo sobre como cada deck competitivo de Yu-Gi-Oh! funciona, entende os combos e as fraquezas dos mesmos e podem tanto jogar com eles quanto enfrentá-los sem problemas. Há jogos em que é inevitável ganhar e outros que também é a derrota é iminente, no entanto, a grande maioria dos jogos é decidida em pequenos detalhes que se você der a devida atenção pode virar a maré a seu favor. Acredito que muitos jogos não são decididos apenas dentro das linhas de monstros, magias e armadilhas, há muita coisa que acontece por fora que não pode ser ignorado para que se tenha o controle da situação, então separei 7 macetes que podem te ajudar a vencer um jogo.

1 – Pontos de Vida

Você pode achar bobeira, mas muita gente com quem joguei contra no 4º Duel Shop não marcava seus pontos de vida. É um conceito básico, porém de extrema importância, tenha sempre um controle dos pontos de vida e também dos do seu adversário. Isto evita que alguém tente passar a perna em seu adversário e também pode ajustar o passo do jogo sabendo quando você pode defender, atacar e/ou arriscar. Já perdi a conta das vezes em que joguei com meus amigos com preguiça de marcar os pontos de vida e achando que poderia fazer algumas jogadas acabei entregando o jogo, não seja preguiçoso, anote!

2 – Olhos abertos

Mais um conceito básico que faz toda a diferença, tome nota de todas as cartas de domínio público, suas ou do seu adversário, bem como as que você ainda tem no deck. Como você sabe a lista de Banidas e Restritas de cor, você sabe que se ele tiver 2 Torrential Tribute no cemitério/zona de banidos você não precisa ter tanta cautela ao baixar seus monstros. Isto também pode ajudar a blefar caso você ainda tenha cartas fortes no deck e queira fazer com que seu adversário pense que é uma dessas cartas.

3 – A mão é mais rápida que os olhos

Quando você começou a frequentar campeonatos você provavelmente achou estranho e ficou com vontade de embaralhar sua mão como alguns jogadores fazem, muitas vezes é apenas um tique, porém em muitos outros casos isto tem um por quê. Não é de agora que algumas cartas têm o efeito de buscar outras no seu deck e caso você as adicione à mão e guarde para um uso futuro, embaralhe sua mão. Você e seu oponente já sabem que a carta está na sua mão, mas seu oponente não precisa saber qual das cartas é a que você adicionou, então caso você vá setar a carta e/ou queira blefar, evite ser descoberto, simplesmente embaralhe. Isto também é recomendável caso uma carta seja retornada do campo para sua mão e/ou quando você comprar uma carta que tenha sido retornada para o topo do seu deck. Você só precisa perguntar se o oponente tem alguma resposta à sua compra, pois você não pode alterar a ordem da sua mão, caso contrário você tem o direito de embaralhar sua mão a qualquer hora.

4 – Seja cauteloso

Seu oponente tem 2 cartas setadas e nenhum monstro. “Wow! Parece que vou atacar direto neste turno!”. Nesta situação, independente da sua mão, você tem diversas opções como: gastar todas as cartas da sua mão para tentar vencer, destruir uma ou as duas cartas de trás que são potenciais ameaças ou ir testando as cartas do adversário, qual você escolheria? Isto depende muito da sua mão e dos recursos disponíveis, mas na grande maioria das mãos de qualquer deck a opção mais viável seria a de baixar um monstro e atacar. Estes dois gestos testam as traps mais nocivas do jogo como Bottomless Trap Hole, Torrential Tribute, Solemn Warning, Dimensional Prison, Mirror Force e até mesmo Solemn Judgment, caso você tenha obrigado seu adversário a ativar alguma delas, tudo bem, você ainda terá todas as outras da mão para tentar outra jogada agora, imagina se você gastou toda a sua mão para encher o campo e o oponente tem uma Torrential Tribute ou Mirror Force para limpar seu campo? Bons jogadores não gastam cartas como Torrential Tribute e Mirror Force em um único monstro só porque ele tem um ataque alto se ele tiver pontos de vida o suficiente para aguentar o ataque e tentar retomar a situação no próximo turno, logo, testando pouco a pouco é mais fácil acabar com os recursos dele para dar um golpe final.

5 – Lei do mínimo esforço

Imagine a situação: você tem um monstro de 2000 de ATK no campo e nenhuma carta na mão, seu oponente também não tem cartas na mão e possui uma carta setada atrás com 2500 de vida. Você compra uma carta, um Maxx “C” de 500 de ATK, o suficiente para acabar o jogo, eu sei o quanto é tentador ter os monstros necessários para invocar acabar com o jogo, mas, e se for uma carta de destruição massiva? A boa situação em que você se encontrava, atacando e com o oponente perto da derrota, agora fica largada à sorte da top draw, o que nunca é bom. Então apenas ataque com o monstro e guarde o Maxx “C”, se o oponente não tinha nenhuma carta dessas você pode simplesmente repetir o ataque no próximo turno e sair com a vitória e ainda ter o Maxx como garantia numa eventual saída do oponente. Vejo esta situação inversa à do tópico anterior em que você atiça as cartas do adversário para tentar uma investida, nesta posição você já tem a vantagem e a correria é toda do adversário para evitar o inevitável, então você não precisa gastar seus recursos. O mesmo também pode ser adotado quando o adversário tem cartas na mão, hand traps podem render derrotas apenas por conta da sua ganância.

6 – Jogue com a mão e não com o deck

Cada um sabe do que seu deck é capaz e todos os combos possíveis nele, mas nada disso adianta quando o oponente tem uma simples resposta para uma de suas cartas, e é aí em que você pode ser surpreendido. Não faça jogadas esperando que vá comprar uma determinada carta, isto é o mesmo que estar na top draw. Caso você já jogue de forma cautelosa você dominará este conceito, saiba sempre quais jogadas você pode fazer mesmo que o oponente tenha uma resposta para você, muitas vezes você acertará as cartas que ele tinha esperando por você e poderá administrar sua jogada para dar a volta por cima, e muitas vezes você sobrará por ter achado que ele tinha algo, mas na verdade era um blefe. Portanto confie sempre na sua mão e não do que seu deck pode fazer.

7 – Concentre-se

Em um torneio há várias pessoas jogando ao seu lado, falando, algumas até gritando, o ambiente pode ser horrivelmente apertado, você pode estar apertado, talvez esteja com algum problema pessoal que não saia da sua cabeça e como se não bastasse, tem 7 rodadas pela frente sem pausa para almoço. Em muitos campeonatos esta cena é real e tudo isso influencia no desempenho dos jogadores e mesmo assim muita gente faz top, algumas fazem vários consecutivamente, e isto acontece porque além de jogar bem estas pessoas superaram estes obstáculos com a mesma facilidade que entendem a mecânica do jogo. Por isso reserve um tempo para você, após cada jogo vá ao banheiro lavar o rosto, fazer suas necessidades, retire seu side e volte o seu main deck, caso não tenha feito imediatamente após os jogos. Todos esses pequenos rituais ajudam a manter o foco durante as partidas, sentir-se bem é o melhor remédio para se concentrar e estar atento a todas as diretrizes que o jogo possa te levar, assim você fica mais atento para reduzir erros e maximizar jogadas mais efetivas. Por isso jogue sempre com muita calma e concentre-se o máximo que puder, você tem todo o tempo do mundo durante o seu turno (sem perder a objetividade jamais), aproveite esse tempo que é só seu e analise cada possibilidade sem esquecer dos outros 6 macetes que coisas boas virão.

Assim encerro mais um post no Blo-Gi-Oh!, espero que estas pequenas dicas tenham aberto sua visão sobre o jogo e que você possa utilizá-las e aperfeiçoá-las da maneira que achar melhor.

Caso tenha alguma coisa a acrescentar não deixe de comentar aqui em baixo, bons jogos até a próxima!